Jaguareçá
(Holocentrus adscensionis)
O pequeno espinhudo!

O curioso Jaguareçá vive em ambientes de recifes de coral, ao redor de ilhas, parcéis e costões rochosos, se alimentando com maior intensidade a noite. Tem olhos bem grandes, o que indica uma boa visão para caçar e se esconder. Durante o dia busca frestas entres as rochas, buracos ou cavernas onde se esconde sozinho ou em pequenos grupos. Apresenta coloração do corpo que pode ser variada entre o prata-avermelhado e o vermelho intenso, alternado com listras mais claras irregulares e pouco marcadas, o ventre é mais claro ou quase branco e sua nadadeira dorsal vai de laranja até um amarelo bem vibrante. 

 

Se alimenta de pequenos crustáceos e outros invertebrados no fundo, além de pequenos peixes. 
Pode atingir até 50 centímetros de comprimento, mas o comum são exemplares entre 20 e 40 centímetros. 


São encontrados no oceano Atlântico Ocidental, de Nova York a Santa Catarina, e normalmente estão em profundidades de um até noventa metros. 
As larvas são bem diferentes dos indivíduos adultos, apresentando uma serie de espinhos para defesa contra predadores. Depois de adultos alguns destes espinhos permanecem bem desenvolvidos e afiados, um deles bem comprido na extremidade inferior do pré-operculo pode causar um ferimento grave ao ser manuseado sem cuidado, assim como os raios duros das nadadeiras dorsal, peitoral e anal. Suas escamas também merecem atenção, pois são muito ásperas e tem as bordas afiadas. 

É um peixinho lindo, colorido e sempre trás uma bela briga com equipamento leve e iscas pequenas. Pode ser pescado com pequenos jumping jigs, micro jigs além de iscas naturais de camarão vivo ou morto.
Seu status de conservação é pouco preocupante, ou seja, ainda é bem abundante nas áreas onde ocorre. 

 


Pegou um Jaguareçá? tome cuidado ao manusear-lo, tire uma linda foto com essa preula tão colorida e marque o Fishing Stories.


Boas pescarias!
Leandro Sanches